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Chegada de matéria-prima garante a Fiocruz a produção de vacinas contra a Covid-19 até maio

A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), recebeu nesta sexta-feira (2) mais 225 litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), equivalente a 5,3 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Com mais este lote, a produção está garantida até maio.

O IFA é o principal ingrediente da receita. “Ele é o fermento que faz o bolo crescer. Sem ele, sobraria só farinha, açúcar e corante”, metaforiza Norberto Prestes, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos. Cada vacina ou medicamento tem seu IFA, que também depende de outras substâncias para ser ingerido e fazer o corpo reagir.

A Fiocruz já havia recebido IFA nos últimos dias equivalente a 23,5 milhões de doses. Somadas às 11 milhões já produzidas e que estão em processo de controle de qualidade, a Fiocruz garante 35 milhões de doses a serem entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).
Até o momento, o Ministério da Saúde já recebeu da Fiocruz 8,1 milhões de doses da vacina, sendo 4 milhões importadas da Índia e 4,1 milhões produzidas até esta sexta-feira (2).

Até 31 de março, de acordo com o Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), já havia sido entregue ao PNI mais de 2,8 milhões de vacinas Oxford-AstraZeneca.
Há três meses, quando divulgou o primeiro cronograma do acordo com a farmacêutica, a Fiocruz mencionava a disponibilidade de 15 milhões de doses em março.

Até julho de 2021, a promessa é chegar a 100,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca entregues ao Ministério da Saúde.
O cronograma de entregas pactuado com o órgão seguirá o esquema de entregas semanais e está sujeito à logística de distribuição definido pela pasta, além dos protocolos de controle de qualidade.

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