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Letícia tem câncer há 9 anos e, agora, tem chance de cura. Você pode ajudar!

Letícia Pessoa, 29 anos, convive há 9 anos com uma doença chamada Linfoma de Hodgkin, do tipo esclerose nodular. Um tipo de câncer que atinge o sistema imunológico. Nascida em Uberaba-MG, a jovem mora em Igarapava-SP com a família desde que era pequena. Aos 20 anos, ela trabalhava em uma empresa de transporte rodoviário e tinha o sonho de se formar em contabilidade. Descobriu a doença no ano em que ingressou no curso de Ciências Contábeis.

Ao longo desses anos, Letícia viveu momentos de altos e baixos. Tendo que ter abandonado os estudos e o trabalho durante alguns períodos devido ao estado debilitado causado pelo linfoma. Para complicar ainda mais sua situação, Letícia tentou o tratamento através de quimioterapia, mas na segunda seção descobriu-se que ela era químio sensível. Condição que faz com que o paciente não reaja tão bem à quimioterapia.

Em meio a essas dificuldades, um medicamento deu a Letícia a chance de retomar sua vida. O tratamento com Nivolumabe, que impede a evolução da doença, trouxe para Letícia a possibilidade de retomar os estudos e o trabalho.

Depois de um tempo usando o medicamento, ela recebeu o diagnóstico de que ele já não estava mais causando os efeitos positivos esperados. Isso foi em 2019 e sua vida virou de cabeça para baixo novamente. Até porque, em casos do Linfoma de Hodgkin, para que qualquer procedimento seja feito, é fundamental que a doença não esteja em evolução.

Todo o tratamento da jovem foi realizado pelo SUS (Sistema único de saúde), mas, depois do insucesso do Nivolumabe, ela recebeu a informação de que o SUS não tinha mais nada a oferecer para o caso, além de um tratamento paliativo. Esse tratamento é focado em cuidados que reduzem as dores e sintomas, oferecendo dignidade e diminuição de sofrimento comuns em pacientes com estágio avançado de enfermidades.

Novo tratamento

Diante desses fatores, Letícia e a família já se viam desenganados, foi quando com a ajuda da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), Letícia conseguiu uma segunda opinião médica. “A Luz no fim do túnel veio”, diz ela, em vídeo que postou nas redes sociais. A segunda opinião médica apontava que existia mais uma alternativa para Letícia. Um novo medicamento, de nome Pembrolizumabe.

O problema do novo tratamento é que só é disponibilizado a partir de planos particulares e tem custo alto. Para pagar o tratamento, Letícia, família e amigos estão se mobilizando para arrecadar fundos.

Foi criada uma vaquinha virtual por meio da qual qualquer pessoa que se sentir tocada pela história de Letícia pode ajudar pode ajudá-la doando qualquer quantia clicando aqui.

Você pode fazer também fazer um depósito direto na conta da Letícia, no Banco Bradesco, Agência 1693, conta corrente 9984-8. Pode, ainda, fazer uma doação por meio do PIX da irmã de Letícia, cuja chave é o e-mail gabriela.pessoa@outlook.com.

Sonhos

Mesmo com todos os obstáculos, Letícia recentemente realizou um de seus sonhos. No ano passado, ela enfim concluiu os estudos em contabilidade e agora sonha com a recuperação para que consiga voltar a exercer a profissão, agora oficialmente formada.

Assim como Letícia, cerca de 150 mil brasileiros são diagnosticados com Linfoma de Hodgkin por ano. No caso dela, a doença foi descoberta já no último estágio de avanço, o que dificultou para um tratamento mais simples.

Um diagnóstico precoce pode facilitar e ampliar as opções de tratamento. Por esse motivo, especialmente nesse mês de fevereiro, em que se comemora o Dia Mundial do Câncer, diversas campanhas têm sido feitas para estimular a disseminação de informações a respeito do câncer.

No site do Inca (Instituto Nacional de Câncer), você encontra informações a respeito das causas do câncer, prevenção e tratamento.  

E se você quiser acompanhar mais sobre a trajetória de Letícia Pessoa, acompanhe o perfil no Instagram @todosporleticia.

Vitor Hugo Ferreira

É estudante de jornalismo.

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