Religião

Domingo da Divina Misericórdia

A festa da Divina Misericórdia foi instituída no ano de 2000 pelo Papa São João Paulo II para toda a Igreja. A partir do mês de maio do mesmo ano, o segundo domingo da Páscoa passaria a ser “Domingo da Divina Misericórdia”. Esta festa era um desejo do próprio Jesus, que fora revelado para Santa Faustina. Ela deixou esta revelação registrada em seu diário. “Por todo o mundo, o segundo domingo da Páscoa irá receber o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’. É um convite perene aos cristãos do mundo enfrentarem com confiança e benevolência as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos próximos anos que virão” (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos/ decreto/ 23 de maio de 2000). Acolhamos com alegria e sinceridade em nossos corações a misericórdia de Deus.

“O primeiro dia da semana é o dia da ressurreição do Senhor, mas é também aquele em que o Ressuscitado se faz presente no meio dos seus: é o dia do Senhor. Do Novo Testamento também sabemos que “o primeiro dia da semana” (Atos 20.7; 1Cor 16.2) é o escolhido pelos cristãos para estar “no mesmo lugar” (epì tò autó: Atos 1.15; 2.1.44 .47 ; 1 Cor 11,20; 14,23), para ser uma assembleia de irmãos e irmãs juntos, que experimentam a vinda do Ressuscitado no meio deles. Jesus é visto pelos discípulos no meio deles, no centro da sua assembleia, como aquele que cria e dá unidade, que “atrai todos a si” (cf. Jo 12,32)”(Enzo Bianchi). O oitavo dia da semana tornou-se, também, para nós o Dia da Páscoa Semanal do Cristão.

Neste Domingo da Misericórdia, também, somos convidados a meditar sobre a nossa vida de Fé. “Não será que talvez a fé tenha se tornado para nós motivo de choro e resignação, mais do que motivo de alegria e esperança? Quem é Jesus para nós: um morto para lamentar ou o ressuscitado para anunciar?… O túmulo vazio não é uma resposta, mas uma pergunta. Precisamos pesquisar. Jesus deixa-se buscar, pede a cada um de nós que façamos um caminho, movidos pela ânsia do desejo para chegar até Ele. Não importa qual tenha sido o seu caminho ou qual seja o seu caminho, o importante é tentar chegar ao encontro com Cristo, o encontro com Aquele por quem nos sentimos amados para nos tornarmos suas testemunhas. A Páscoa não é, portanto, um ponto de chegada, mas um ponto de partida. Onde quer que você esteja em sua vida, comece a procurar, não se canse, não desanime. ”(Pe. Gaetano Piccolo).

O Sepulcro está vazio. Onde, então, poderemos encontrar Jesus Cristo? Jesus Ressuscitado tem agora um corpo glorioso, transcendente. Cristo está presente na Comunidade Cristã: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei ali no meio deles”. Cristo está presente nos Sacramentos e na Missão dos Discípulos: “Estarei convosco todos os dias”. Nenhuma barreira pode impedir que Jesus se faça presente onde a Igreja anuncia a Boa Nova de Jesus Cristo e celebra a Eucaristia, pois agora ele tem um corpo glorioso.

Fonte: Portal Cerco il Tuo Volto

Pe Mário Reis Trombetta

É vigário da Paróquia Cristo Rei, em Orlândia. Já atuou nas Paróquias Santana, São Crispim e Santa Rita de Cássia, em Franca. Fez Filosofia na Capelinha, com os Agostinianos e, em 1992, seguiu para Florença, Itália, e posteriormente, Madri, na Espanha, para concluir seus estudos. Retornou a Franca em 96 e foi ordenado padre em 98. Completa este ano 23 anos de sacerdócio.

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