Religião

Um coração que transborda de amor

“Aqui está aquele coração que tanto amou a humanidade”, assim se revelou nosso Redentor a uma de suas devotas e apaixonadas, Santa Margarida Maria Alaquoque. Hoje celebramos aquele amor que foi derramado em nossos corações, que mereceu a salvação para nós, que nos libertou do mal, nos reconciliou com Deus Pai, nos fez redescobrir a fraternidade entre nós.

O Evangelista João, que na Última Ceia colocou a cabeça no peito do Senhor, teve o privilégio de sentir a sua intensa pulsação quando estava prestes a celebrar a sua primeira Missa e depois iniciar a sua paixão mais cruel. Maria de Magdala sentiu em sua vida os efeitos salutares daquele amor, sentiu-se amada, perdoada e transformada, e com ela uma multidão de pecadores, homens e mulheres oprimidos pelo mal físico e espiritual. Quem de nós não sentiu a intensidade desse amor com a alegria do perdão?  – Publicidade –

Estamos certos de que o coração de Cristo ainda bate em nosso mundo e não deixa de nos amar mesmo quando temos a triste impressão de que altas barreiras foram erguidas entre nós e Ele. Ele veio justamente para derrubar o muro de separação entre nós e Deus e entre nós e o próximo.

Nesse amor ele se revela aos pequeninos, por esse amor somos guiados para o verdadeiro bem, nesse coração encontramos conforto quando estamos cansados ​​e oprimidos, ali encontramos refrigério e alivio em nossas dores. É a força de Deus em nós para carregar nossos fardos.

É um coração aberto e radiante que Cristo nos mostra ainda hoje, ele é traspassado pela lança, mas ainda irradia sua graça que nos santifica, que nos purifica e nos torna santos. Hoje olhamos para aquele coração humano e divino, mergulhamos nele para absorver seu esplendor, para sintonizar o nosso coração com suas batidas, para fazê-lo sentir nossa gratidão infinita no esforço diário de repetir suas virtudes e imitar sua intensidade.

Jesus, manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao vosso. 

Fonte: Monges Beneditinos Silvestrini

Pe Mário Reis Trombetta

É vigário da Paróquia Cristo Rei, em Orlândia. Já atuou nas Paróquias Santana, São Crispim e Santa Rita de Cássia, em Franca. Fez Filosofia na Capelinha, com os Agostinianos e, em 1992, seguiu para Florença, Itália, e posteriormente, Madri, na Espanha, para concluir seus estudos. Retornou a Franca em 96 e foi ordenado padre em 98. Completa este ano 23 anos de sacerdócio.

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