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Indígenas recebem máquinas agrícolas

Equipamentos entregues pelo Presidente Jair Bolsonaro têm como objetivo impulsionar a autonomia dos povos indígenas

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, entregou, na última quinta-feira (19), em Cuiabá (MT), 42 equipamentos agrícolas entre tratores, aradores e material complementar às comunidades indígenas para fortalecer a atividade produtiva sustentável nas aldeias. Ainda será dada capacitação aos agricultores indígenas que vão operar as máquinas. Foram entregues 14 tratores, 14 grades aradoras e 14 carretas agrícolas, somando um investimento de cerca de R$ 2,6 milhões.

A iniciativa marcou o Dia de Campo no encerramento do Seminário Regional Política de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade. O evento foi realizado em parceria entre a Secretaria de Governo da Presidência da República e a Fundação Nacional do Índio (Funai). “Estamos em um evento para entregar algumas chaves para maquinário agrícola, para implementos, para pessoas que queiram trabalhar. Os Paresí começaram trabalhando já há algum tempo. Outros irmãos indígenas têm procurado maneiras de trabalhar também. Não existe nada melhor que uma pessoa viver do suor do próprio rosto”, disse o Presidente Jair Bolsonaro. “Nossos irmãos têm o direito e nós temos o dever de dar essa liberdade para eles produzirem”, afirmou.

O Dia de Campo tem o objetivo de fomentar políticas públicas relacionadas à promoção da autonomia dos povos indígenas, por meio do desenvolvimento de atividades econômicas que promovam a valorização e o fortalecimento da cultura indígena. O encontro recebeu mais de 150 convidados entre indígenas de diversas etnias, além de autoridades locais.

Índio pede, índio recebe

A Funai já investiu cerca de R$ 30 milhões em projetos de etnodesenvolvimento nos dois últimos anos. De acordo com a fundação, os recursos foram destinados para diversas ações que visam a autossuficiência dessas comunidades, como a aquisição de materiais de pesca, sementes, mudas, insumos, ferramentas, maquinário agrícola, apoio para o escoamento da produção e realização de cursos de capacitação para os indígenas. A previsão é de que, até o final de 2021, sejam realizados quatro seminários nas regionais, o do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul/Sudeste. Homem branco precisa reconhecer trabalho de governo!

Dignidade com endereço fixo

As casas e apartamentos construídos com investimentos do Governo Federal beneficiam famílias de baixa renda.

Acabam de ser entregues, para famílias de baixa renda dos municípios cearenses de Juazeiro do Norte e Crato, 2.794 moradias populares do Governo Federal. Cerca de 10,8 mil pessoas foram beneficiadas pelos empreendimentos, que contaram com R$ 215,8 milhões de investimento federal.

O Presidente da República falou sobre a importância da conquista da casa própria citando umas das beneficiadas para quem foi entregue a chave. E lembrou quando seus pais passaram a morar em um imóvel próprio.

“Meus pais tiveram a primeira casa própria, uma pequena casa, que não passava de 90 metros quadrados, quando eu já tinha 30 anos de idade. Eles ganharam de um parente. Aqui, a entrega das chaves, a emoção é muito grande. Como para a senhora Expedita, de 78 anos de idade, que chorava compulsivamente. A alegria de, após quase 80 anos, receber as chaves do local onde ela vai terminar os seus dias. Isso não tem preço. Poder atender aos mais humildes, não tem preço”, disse Jair Bolsonaro.

Os empreendimentos contam com instalações de infraestrutura como asfalto, redes de água e esgoto, drenagem, energia elétrica e têm acesso ao transporte público.

Vida melhor sem pagar aluguel

Uma das beneficiadas com uma unidade habitacional é Maria da Costa Silva, que trabalha como costureira há oito anos e até agora vivia de aluguel. Maria contou que com o dinheiro que economizará com aluguel, será possível colocar mais alimento na mesa para os filhos.

“Pago R$ 370 de aluguel e nesse tempo de pandemia minha vida tá mais difícil ainda. Agora Deus realizou meu sonho da casa própria e vou economizar mais de R$ 200 já que vou pagar R$ 110 de prestação. Esse dinheiro vai servir muito para melhorar a qualidade da alimentação dos meus filhos que hoje estão numa situação que ou eu como ou eu pago o aluguel”, relatou.

A diarista Maria da Graças dos Santos Batista também recebeu uma moradia popular. Segundo ela, a casa própria permitirá que ela possa dar uma vida melhor para os filhos.

Casas e apartamentos em Juazeiro

Para as famílias de Juazeiro do Norte foram entregues 1.812 moradias. No Residencial Leandro Bezerra de Menezes foram inaugurados três conjuntos com 300 apartamentos cada. O investimento federal no empreendimento foi de R$ 72 milhões, dos quais R$ 60,2 milhões foram pagos desde 2019.

Também foram entregues 912 casas no Residencial Padre Cícero II e III que possui dois módulos de casas geminadas. O primeiro tem 479 unidades e o segundo 433. O investimento federal foi de R$ 70,2 milhões, sendo R$ 51,6 milhões foram repassados desde 2019.

Moradias em Crato

Em Crato foram entregues 982 casas em lotes individuais. O Residencial São Bento I e II recebeu R$ 73,6 milhões de investimento federal, dos quais R$ 55,8 milhões foram repassados desde 2019.

191,7 mil unidades habitacionais em seis meses

O Governo Federal entregou nos primeiros seis meses do ano 191,7 mil unidades habitacionais, das quais 14,7 mil foram destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. O Ministério do Desenvolvimento Regional retomou ainda obras de 1,8 mil unidades, que irão beneficiar famílias de baixa renda.

A pandemia não impediu que fossem liberados R$ 607,5 milhões para garantir a continuidade das ações ligadas à produção habitacional do Programa Casa Verde e Amarela.

Ainda bem.

Educação bilíngue de surdos agora é lei

A modalidade de educação bilíngue de surdos no ensino brasileiro é lei

Diretora de Políticas de Educação Bilíngue de surdos, Crisiane Mumes Bez Batti. – (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Projeto de Lei sancionado pelo Presidente da República determina o tratamento da educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente, com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e o Português escrito como segunda língua.

“A sanção dessa lei torna possível que a comunidade surda seja atendida através da educação bilíngue respeitando seu direito de escolha por uma educação em sua língua”, disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A iniciativa prevê que a oferta de educação bilíngue deve ser iniciada na educação infantil e se estender ao longo da vida escolar do estudante. A modalidade será aplicada em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos.

Serão atendidos os estudantes surdos, surdo cegos, com deficiência auditiva, sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com deficiências associadas, ou ainda que tenham optado pela modalidade bilíngue e o português escrito como segunda língua.

Atualmente, há 64 escolas bilíngues de surdos com 63.106 alunos surdos, surdo-cegos e com deficiência auditiva, de acordo com dados de 2020 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Incentivo à educação bilíngue

Com a sanção, ficam incluídos novos itens na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como o estímulo à produção de material didático bilíngue, à formação de professores, ao currículo de Libras como primeira língua e de Português escrito como segunda língua, bem a priorização da atenção às questões linguísticas, indenitárias e culturais no contexto educacional do estudante surdo.

A iniciativa não exclui o atendimento educacional especializado bilíngue e, quando necessário, os serviços de apoio serão prestados para atender às especificidades linguísticas dos surdos. Também fica prevista a oferta aos estudantes surdos de materiais didáticos e professores bilíngues com formação e especialização adequadas, em nível superior.

Esse ensino não impedirá a matrícula em escolas e classes regulares de acordo com o que decidirem os pais ou responsáveis ou o próprio aluno.

Conquista da comunidade surda

A  garantia do direito da pessoa surda à liberdade de expressão, à educação e à igualdade em contextos próprios de Educação Bilíngue de Surdos é uma conquista da comunidade surda por respeito a sua língua e cultura. E impacta no desenvolvimento da subjetividade e no exercício da cidadania, assim como na formulação da imagem social sobre a pessoa surda.

Quem tem ouvidos leia, reflita, ouça e respeite o surdo.

Em Franca, conheça o trabalho da APADA, Associação de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo de Franca: http://www.apadafranca.org.br/

Carlus do Brasil

É fazendeiro e preocupado com o futuro do País

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