Inspirados

Muito prazer!

A ligar o consciente e o inconsciente,

Instrumento de materiais diversos se usa.

Vontade e prazer, frente a frente,

Abrem o debate moral que acusa.

Ações que se empreende como critério,

Uma das faces é nota do prazer;

Da banda inversa, sendo o puerpério,

O seu bem supremo induz o sofrer.

Para o grego Aristipo, riquinho,

Ética que vale é a que atinge um fim.

O gozo dos prazeres imediatos, o caminho

De carnavais em que se é Arlequim.

Sua escola filosófica de outra era,

No prazer não via bem ou mal.

Mudando de posição se houvera

Se vacinado da dependência incondicional.

Nesse pêndulo de dúvidas constante,

A que sorte se dispõe a vontade?

O alvo moral da felicidade amante

De compromisso carece pela volatilidade.

Felicidade é efeito químico do prazer!

Os devaneios das lembranças do passado,

A estimulante esperança do futuro viver,

Esvaziam-se no gozo do instante aproveitado.

Atitudes e qualidades grávidas de sentimentos,

Pela perspectiva do amoroso Deus Criador,

No parto das nuances dos pensamentos

Declaram sua filiação no cartório do amor.

Dr. Theo Maia

Advogado Previdenciarista (OAB-SP 16.220); sócio-administrador da Théo Maia Advogados Associados; jornalista; influenciador social; diretor do Portal Notícias de Franca; bacharel em Teologia da Bíblia; servo do Senhor.

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